Daí que num sábado a tarde, após estudar muito macroeconomia, estávamos assistindo, eu e Lalá, na casa dela, Nothing Hill.
Amo este filme.
Ela me convenceu a ir pro 6:01, um bar com música ao vivo aqui no Itaim.
Fui pro cabeleireiro, tava meio de bode, mas ela encheu tanto o saco, tanto, que eu fui.
A Sabrina e a Lalá já estariam lá me esperando.
Cheguei, entreguei o carro pro manobrista e estou lá na porta passando meus dados pra hostess quando vi, numa mesa ao lado das meninas uma cabeça raspada conhecida.
Muito conhecida.
De costas.
Numa mesa.
Com uma jaqueta azul marinho.
Pronto. Tremi inteira.
Sai da fila, liguei pra minha mãe:
--- Mãe, o Victor está aqui.
--- Quem?
--- O Victor, mãeeeeee
--- O que vc namorou? Não brinca... Já falou oi?
--- Ele ta de costas mãe, não me viu...
--- Mas pode não ser ele.
--- É ele mãe. É ele.
Este diálogo deve ter durado uns 10 minutos, e ela tentava me convencer a vencer o medo e entrar no bar.
Entrei.
Óbvio que era ele.
Sentei na mesa do bar com as meninas, expliquei a situação.
Estávamos na mesa ao lado.
Ele não parecia estar me reconhecendo.
Também pudera.
Eu estava com 22 anos. Imagine.
Ele me “largou” eu tinha 15.
Mudei bastante.
Enfim, criei coragem, fui até a mesa e me apresentei.
Ele demorou uns 30 segundos mas correspondeu...
Ficamos conversando (e eu naquela vibe Kelly key, baba baby, agora que eu cresci você quer me namorar)... Rá!!!!
Pois trocamos telefone, conversamos horrores e ficou nisso.
Quando eu estava saindo da balada ele me manda uma mensagem dizendo que havia amado me encontrar, e que queria sair.
Era tudo que eu queria.
Estava pronta minha vingança.
Ele ia ver só uma coisa...
Hohoho
Risada maligna....
Enfim, me ligou durante a semana toda, e eu, super difícil..
Até que numa sexta feira saí com ele.
Fomos num bar no Itaim, no Coyote.
Conversamos durante horassssssssss até que rolou o beijo que selaria definitivamente meu fim.
Toda aquela lenga lenga do: “Ele vai ver o que é bom pra tosse” acabou ali.
No dia seguinte estávamos juntos num churrasco, e no outro dia num bar e assim foi, até que um mês depois estávamos namorando.
E nós não decidimos casar.
Ele me pediu em casamento, totalmente de surpresa, no ano de 2006, um ano e três meses depois de voltarmos a namorar.
Mas isto queridas, eu conto num próximo post, porque foi lindooooo!!!!
beijos
5 comentários:
ah as voltas q o mundo dá...
bjs chuchu!!
Awwwmmmm... que cute!!!
bju, queri!
que história lindaaaaaaaa! To amandooooo!
Que fofos!
Tão bom ter uma grande história com alguém!
Um beijão, Olly!
Acredita que cheguei a sentir um frio na barriga aqui na hora que você fala da cabeça raspada conhecida? rs
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