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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Monte Verde

Daí que na sexta feira fomos pra Monte Verde, eu e Pinguinlino.
Antes fomos almoçar com Dudu no shopping para botar a fofoca em dia, dar umas risadas, enfim matar a saudades dele, o " salsichão meu bródi".
Papeamos, falaamos bem e mal do mundo, demos umas risadas e rumamos, eu e meu Pinguinlino para Monte Verde, e sim eu fui dirigindo, porque eu sou a motorista oficial desta relação.
A ida foi meio conturbada, porque a Marginal estava parada e eu e Pinguim resolvemos fazer um caminho pouco ortodoxo.
Por caminho pouco ortodoxo, leia-se pegar um atalho.
E por pegar um atalho entendam assim: já estava vendo a reportagem no Datena sobre dois jovens que sofreram as piores mazelas e foram jogados num rio...
Tá, eu sou dramática.
Mas era um caminho pouco ortodoxo mesmo assim.
Mas... tudo na vida tem um preço, e o caminho era tão pouco ortodoxo, mas tão atalho, mas tão atalho que vimos um esquilo.
Sim dileta audiência. Nós vimos um esquilo.
E eu fiquei feliz de ver o esquilo. Adoro esquilos.
Beto comentou o quão pitoresco era encontrar um esquilo na estrada pouco ortodoxa, e salientou que nem sabia que esquilos habitavam o Brasil.
Pois eu garanti a ele que sim, que os esquilos não somente habitam nosso país tropical como em Monte Verde ele encontraria esquilos.
Beto se animou.
Ao que parece Beto tbm gosta de esquilos.
Depois da estrada puco ortodoxa nossa viagem seguiu tranquila.
Chegamos em segurança, devo salientar, dado que era eu quem estava guiando, lá pelas 18 hs.
Fomos até a pousada e pasmem, eu, muito astuta reservei até um chalé com hidromassagem.
Sacanagens aquáticas! Rá.
Brincadeira, era só pra relaxar mesmo.
Mentira.
hahahahahahaha, sou muito engraçadinha mesmo.
Fomos pro centrinho pois ansiávamos pela cerveja de trigo mais delicia do planeta, a Erdinger.
Inclusive esse post não é jabá, mas se a Erdinger quiser me enviar cervejas de trigo, olha só, super estou achando conveniente.
Como era cedo, a cidade não estava muito cheia, na verdade a cidade não estava nada cheia ainda, e ficamos os dois num bar tomando cerveja, comendo polentinhas fritas com creme de gorgonzola e falando merda.
Falar merda é um talento que eu tenho, e graças aos céus, obrigada Bom Deus, Beto não só ri das merdas que eu falo como também profere merdas incríveis.
Adoro.
Adoro falar merda com Beto.
Inclusive decoramos mentalmente nossa futura casa dos sonhos.
Foi divertido.
Tomamos sopa no pão italiano. Estava muito boa por sinal.
Beto comemorava a cada grau que diminuia no marcador de temperatura do carro.
Não é a toa que Beto é um Pinguim.
Sei que estávamos tão cansados que fomos pro hotel a tempo de vermos o Globo Repórter.
Ficamos falando mais merda no quarto, gargalhando e depois dormimos.
No sábado acordamos cedo, tomamos café da manhã e saímos rumo ao Pico do Selado, e por Pico do Selado leiam: fazer uma trilha.
Fomos astutamente de carro, crentes de que o carro nos levaria até o Pico do Selado, no conforto de nosso automóvel.
hahahahahaha, risos né?
Ledo engano.
Só chegamos de carro até o começo da trilha.
Um infortúnio.
Tivemos então que descer do automóvel, e sim dileta platéia, tivemos que caminhar.
Caminhar.
Uma trilha no meio do mato....
E eu trajava botas timberland, mas só pra fazer um look aventura né?
Todo mundo sabe que sou fumante e que caminhar não é das coisas que mais adoro fazer, mas diante da falta de opção resolvemos arriscar.
E até que para uma fumante eu estou muito bem.
Comentei com Beto durante a trilha, que se estivéssemos num filme de terror, eu certamente não seria a primeira a morrer, porque eu estava com sapatos apropriados, e além do mais, apesar de fumante não sou janjolona para prender um pé numa raiz e torcer o tornozelo.
Sou astuta.
E ágil.
E apesar de fumante, sou bailarina.
Logo, super consegui sem muito lero lero subir a montanha do inferno.
Beto estava carregando seu equipamento, e depois que perdeu o click do segundo esquilo ( estão acompanhando que em em 24 horas cruzamos com 2 esquilos?), pois bem, ele resolveu me dar a mochila da câmera e ficou com ela pronta para o terceiro esquilo.
Se é que ele apareceria.

Pois então, que Beto foi me fotografar na trilha, e resolveu correr para me alcançar e eu que estava na frente ouvi um estrondo.
Logo percebi que ele havia caído, porque né? Não podia ser um terremoto, podia?
Nem virei para trás e só perguntei:
--- E a câmera?

Porque não basta namorar fotógrafo. Não...
temos que carregar coisinhas e apetrechos, temos que estar atentas para procurar esquilos, temos que fazer trilhas, ver o namorado se esborrachar no chão e se preocupar primeiro com a câmera e depois com ele, tem que fazer viagens onde haja coisas interessantes para serem fotografadas.
Tudo vira foto, e foto vira dinheiro. Entenderam? Não é fácil namorar fotógrafo. tem que ter dedicação, paciência e admiração pela arte. Não pode reclamar: Mais uma foto?
Aprendam comigo. Titia lançará um manual: A Mulher do fotógrafo!
Rá, mentira.
Enfim que Beto se ralou um pouco, e depois rimos da minha preocupação com a câmera, porque eu realmente acho que neste caso a câmera era o mais importante. É importante a câmera para um fotógrafo não é?
Pois então.
Nada aconteceu com a câmera e chegamos na montanha.
Tiramos fotos, rimos, socializamos com algumas pessoas que tambpem sofriam com a trilha e descemos.
Sim.
Subimos, tiramos fotos, e descemos.
Morro sem entender quem faz trilhas por prazer, mas enfim...
Resolvemos passar no hotel para Beto trocar de roupa e olhem que auspicioso: Havia um esquilo se alimentando de nozes no nosso hotel.
Um esquilo muito old school, comendo nozes!!!
E dessa vez Beto flagrou o pequeno e simpático roedor.
Muito irreverente.
Após o flagrante rumamos para a cidade para tomarmos mais cerveja e petiscarmos.
Ficamos de bobeira numa cervejaria, comendo linguinça na cachaça, batendo papo, rindo, falando bem e mal do mundo, fazendo planos, essas coisas que os casais fazem.
Se não fazem, deveriam fazer. Porque quase nada é tão legal quanto gostar da cia um do outro.
Eu errei no primeiro, mas não erro no segundo: temos que casar com quem gostamos de conversar.
O resto é importante, mas é sazonal, passageiro. Conversar não.
Gostar de conversar com a pessoa é fundamental.
Enfim, ficamos lá bebendo, batendo papo e depois fomos dar a nossa tradicional " quedinha", ou seja, fomos dormir a tarde.
Adoramos dormir, eu e Beto.
A noite saímos para jantar, fomos comer fundue, tomamos vinho, eu quase coloquei fogo na panelinha do fundue de carne e Beto gargalhou.
Ficamos reparando nos casais das mesas e falando sobre eles.
Adoro fofocar sobre a vida de quem não conheço, só observando...
Beto curte também.
Se não curte, pelo menos faz cara de quem curte e opina.
Grande ator.
Depois do nosso jantarzinho fomos pro hotel, vimos filmes, nos curtimos mais e dormimos.
Domingão, café da manhã, umas comprinhas porque não sou de ferro, lanchinho e viemos embora.
Como sabia que teria jogo do São Paulo, sugeri ao Beto que voltássemos para ele assistir em São Paulo.
Chegamos, fomos pra casa dele, dormi um pouco, vimos o jogo, jantamos e ficamos vendo tv.
Foi um fds delícia e dormi no Bero, voltando só hoje pra casa.
Essa semana tem feriadinho né?
Adoro feriadinho.
Quebra a rotina do cursinho.
E começo a trabalhar semana que vem.
Então que essa semana seja boa, porque preciso me reacostumar a acordar cedo, e eu detesto acordar cedo, embora eu acorde.
Que mais?
Bom, tive a ideia de fazer uns vídeos contando algumas histórias de Amanda e talvez eu tenha que ter um canal no youtube.
Não sei bem como isso vai funcionar ainda, mas vai de algum jeito porque Beto vai me ajudar.
Do mais, mais nada. Nada mais a dizer. Aliás tenho sim: Milena vai casar, e vamos passar um fds no Rio, só as mulheres em setembro para fazermos a despedida de solteira da Milena.
Vai ser divertido, estamos animadas e já possuo passagem e hotel pagos.
Quem viver, verá.
É isso pessoas.
Gostam da ideia do canal?
Preciso saber da adesão.
Rá.
É isso. Comentem.
Sejam legais.
Ou sejam chatos e não comentem nada também.
beijos e boa semana.


Aliás, só digo isso:>






terça-feira, 23 de abril de 2013

Planos, sigam-me os bons!

Então que eu percebi que a minha preocupação quanto ao conteúdo do blog era infundada, porque vocês gostam mesmo é do diarinho.
Essa minha vida de estudante deu uma agitadada na minha rotina de bailarina desocupada, e então só consigo sair mesmo a noite a partir de quinta feira.
Quinta feira é aquele dia em que eu tenho aula, mas sempre acabo dando um jeito de encontrar com Beto, porque ninguém merece ficar a semana inteira sem se ver. E isso é uma coisa que tanto eu quanto Beto temos sentido muito, essa falta de um espaço para nós dois, que seja realmente de nós dois, porque morando eu com Amanda e Beto morando com a pinguim fêmea mais velha, embora ninguém nos encha o saco, é todo um drama, um drama chamado: " Vamos procurar um lugar para morarmos juntos".
Mas por enquanto é só drama, e algumas pesquisas imobiliárias... Nenhum progresso nesse sentido por enquanto.
Mas é algo que vai acontecer, mais cedo ou mais tarde e eu espero que seja mais cedo do que mais tarde.
Enfim, temos este plano. Adoro planos.
Temos o plano do casamento também, que embora Beto brinque, o casamento que teóricamente aconteceria só em 2018 foi adiantado para 2015.
Boatos.
Rá.
Mas não pretendemos esperar até 2015 para morarmos juntos, e percebam que uma coisa não invalida a outra.
Não, não fui pedida em casamento, são apenas planos.
Mas embora sem pedido, temos toda uma intenção. Uma intenção de casar com Beto pintou em cores vivas.
Bom, esperemos novidades nesse sentido dos planos do passo 1: Morarmos juntos.
Como eu ia dizendo, na quinta feira fomos ter com Bu, minha amiga chuchu que eu amo, para comemorarmos seus 30 anos.
Como Bu está convalescente por conta de uma queda de skate, queda esta que ocasionou a fratura de vários ossinhos em seu pé, fomos ter com Bu no PJ´s Clarcke´s.
Busquei Beto em casa, pois lembrem-se ele está sem carta, pândego que é, e fomos encontrar minhas amigas.
Levei a cachaça comprada em Salinas para a Bu, a cachaça que ela mais ama no mundo, a Anísio Santiago.
Cachaça esta que meu sogro amado, o pinguim imperial conseguiu com sua sagacidade e influência em um domingo, mesmo com todas as cachaçarias fechadas.
Muito influente meu sogro, na sociedade Salinense. Rá.
Ela ficou exultante. Amiga de verdade dá cachaça de aniversário.
Milena, Ju, Carol, Bu, Chede, Moniquita, Lígia Maria da Silva Sauro, estávamos todas fofocando e dando risadas.
Uma noite auspiciosa.
Comemos uma besteirinha, e iemos pra casa a tempo de assistirmos Pé na Cova.
Eu e Beto adoramos Pé na Cova. Aquilo é muito engraçado.
Na sexta feira acordei cedo para ir ao salão, escova, pé, mão, porque mesmo fazendo o pé toda semana, por conta da sapatilha de ponta meu pé começou a dar defeito.
Toda hora dói.
Eu disse toda hora.
Uma lástima. Um infortúnio.
Com certeza, como diz Irmã Zuleide, " é satanás querendo mim deixar com o pé feio e dolorido".
na volta do salão, acordei Beto, tomamos café e pedi para ele me acompanhar na missão drama do dia.
A missão: Pizzada da Amanda.
No que consiste a " pizzada de Amanda" ?
Dileta audiência, que rufem os tambores: Pizzada da Amanda foi a ideia de Amanda juntar " as família tudo", para comerem pizza feitas pelo meu primo no forno de pizza aqui de casa.
Enfim, que Amanda nos entregou uma lista gigantesca e rumamos para os mercados das redondezas para tentarmos conseguir os víveres que a lista solicitava.
Certamente Amanda sabia que era dia do ìndio e nos deu esta tarefa indígena para executar.
Após 3 horas de peregrinação com pausa para o almoço, eu e Beto enfim conseguimos comprar todos os ítens da lista com sucesso.
Somos muito astutos. Somos um casal muito Bope. Missão dada é missão cumprida, mesmo que a missão seja irmos ao mercado.
Deixei Beto em casa, tentei separar a briga de meus cães e tomei nesta ordem: Uma mordida sem querer e um tombo absurdo no chão do jardim, que é onde moram meus cães.
Chorei de fazer beicinho.
Minha mão ficou roxa e liguei para Beto para dramatizar e compartilhar com ele meu destino cruel.
Depois disso fui pra casa de papito, que delicadamente passou remédio na minha mão.
Fofo meu papito.
Busquei Beto mais uma vez para a tal pizzada.
Ahhh... ficamos regozijados.
Amanda escreveu um cartaz no qual se lia: " Pizzaria da Amanda".
Amanda fez uma lista de presença da " Pizzarioa da Amanda".
Vejam vocês.
Como ser normal neste ambiente?
E aí foi aquela coisa, bebemos cerveja, comemos pizza, demos risadas, as " criança tudo correno", uma balbúrdia.
Adoro a palavra balbúrdia.
Não é gostoso?
Repitam comigo: Balbúrdia.
hahahaha, adoro falar balbúrdia.
Enfim, eu e Beto subimos para dormir por volta das 2 e meia da manhã e Beto me fez prometer que ficaríamos sozinhos, só eu e ele nos curtindo no sábado, sem compromissos, sem nada marcado, para " onde o vento nos levar". Não, essa frase ele não disse, eu acho.
No sábado sem planos, de acordo com a promessa feita na noite anterior, acordamos, tomamos café e ficamos de bobeira em casa.
Umas amigas do Beto ligaram nos convidando para almoçarmos num japa perto do Sujinho, e topamos.
O almoço foi delícia com as amigas do Beto.
Demos risadas, conversamos, falamos bem e mal do mundo e depois eu e Beto rumamos para a minha casa para que eu pegasse uma malinha e fôssemos pra casa dele.
Beto não perdeu a oportunidade de mencionar: " Até quando faremos malinhas".
Eu completei dizendo: Até breve se DEUS quiser, porque realmente, essa história de malinha aos 30 é foda.
Eu precisava levar uma bolsa Louis Vuitton minha no Shop. Cidade Jardim para refazer um corinho que por conta de chuva, e blá blá blá sofreu um desgaste e tal. Fomos levá-la ao médico.
Três meses pra ela receber alta.
Acabei comprando uma bolsa nova, porque eu não resisto. Simples assim.
Beto foi um lindo e nem palpitou.
Beto é realmente um Pinguim enviado dos céus.
Mais que isso. Betop ainda opinou se era bonita, se era grande demais, se era legal, enfim, ele opinou. Não é de morre de paixão?
Não faz uma cara feia, não reclama, não bufa, não vira os olhos.
Beto não enche o saco.
Depois de deixar a bolsa na UTI e tendo adquirido uma neverfull grande e linda rumamos para a Pati Piva pois Beto ansiava por um café e um cheesecake. Beto ama cheesecake.
Demos uma voltinha pelo shopping e depois fomos pra casa de Beto.
Beto preparou hotdog´s deliciosos e assistimos Argo.
Fomos dormir uma 3 da manhã e no domingo fomos almoçar a Paella de papito, no tradicional almoço de domingo.
A noite fomos assitir ao Rei Leão.
Eu já tinha assistido em NY em janeiro, e achei que a peça no Brasil não ficou devendo nada.
Foi linda igual, com exceção dos brasileiros mal educados que entram com a peça começada, o que eu acho um absurdo.
Foi muito bom ver a peça com Beto, porque tanto quanto eu, Beto ama musicais e foi lindo estar ali com ele, porque em NY eu estava sentindo muito a falta dele.
Eu super indico. Vão assistir.
É linda, bem feita, a cenografia é incrível e embora eles tenham adaptado um pouco as músicas, tem umas sacadas nacionais muito engraçadas. Vale a pena.
Depois do teatro fomos ao Joakins tomar milkshake e comer sanduiche.
Foi um domingo delícia, embora meu coração aperte todo domingo porque não dormimos juntos.
E faz falta.
Faz uma falta absurda. Todo domingo durmo mal.
Detesto domingos de despedida.
Na segunda tive ballet, para variar e estou com dores insuportáveis nas costas e nas pernas, por conta dos alongamentos satânicos que fazemos.
Esse fim de semana iremos para Monte Verde na sexta feira por volta das 13 hs para comemorarmos nossos 5 meses que serão completados amanhã.
O que mais eu posso dizer?
Bom, recebi uma proposta de trabalho e vou aceitá-la.
Posso dizer que estes 5 meses foram os mais especiais do mundo, que eu amo Beto como jamais supus amar alguém, e que é com ele que eu não somente faço planos, mas tenho tesão verdadeiro de concretizá-los.
Não sei se existe homem da vida, mas se existe, Beto é o meu.
Só posso agradecer pela existência de Beto na minha vida.
Então é isso pessoal.
Teremos fotinhos de Monte Verde, teremos vinho, teremos lareira, teremos cerveja, risadas, amor, e é isso aí.
Chega logo sexta feira!!!!
Ah... já ia me esquecendo.
O sorteio da foto está atrasfo mas vai acontecer, ok?
Tenham uma ótima semana, criem vergonha nessas caras e comentem de vez em quando.
beijos em vocês e obrigada por perderem tempo lendo isso aqui.








segunda-feira, 15 de abril de 2013

E quando falta inspiração?

Porque é assim né?
Não basta simplesmente abrir o blog e pronto, as idéias fluírem.
Às vezes eu abro o blog e fico pensando, será que as pessoas não estão cansadas do diarinho da Amélia que não é amélia?
E hoje em dia, muitas pessoas vivem de blog. Se tornam famosas, it girls, super copaiadas, invejadas, a menina que todas queriam ser...
Tem aos montes blogs assim, eu não condeno.
Simplesmente não é minha praia, falta-me talento para isso.
Falta talento, falta paciência, falta glamour.
E eu tô longe de ser it girl. It qualquer coisa, pra falar a verdade.
Eu sou apenas uma mulher comum.
Uma mulher que embora tenha muitas e muitas roupas de grife, bolsas caras, sapatos maravilhosos, nem sempre sei o que fazer com isso.
Uso apenas. E muitas vezes abro o armário e fico achando que nada combina com nada, o que é mentira. Mas por isso nunca verão um look do dia aqui.
Eu me visto apenas.
Gosto. Por prazer.
Adoro luxo, adoro bolsas e sapatos, amo viagens.
Mas isso não define quem eu sou.
Eu nunca vou enriquecer escrevendo um blog.
Eu nunca vou ser IT porra nenhuma.
E nem quero.
Quero abrir o blog e escrever coisas aleatórias, escrever o que passa no coração, escrever sobre a minha vida, sobre mim.
Espero que isso seja suficiente num mundo cheio de "it ´s" qualquer coisa.
Tenho minhas leitoras fiéis, tenho leitores que nem comentam, mas lêem, tenho visitantes esporádicos, tenho meu blog porque eu quero, porque eu gosto, porque é lazer, porque é terapia.
Porque alguém me ouve e é de graça.
Quero poder falar que acredito em unicórnios, embora ninguém nunca tenha encontrado uma ossada de unicórnio...
Foda-se. Eu acredito em unicórnios. Eu adoro unicórnios. São fofos e irreverentes!
Eu não estou desmerecendo, em absoluto, os blogs das it girls por aí, que ganham dinheiro com isso.
De jeito nenhum. Aplausos.
Eu até leio alguns, pego dicas, olho os looks, me inspiro, e só. Só estou deixando claro que o Amélia não é sobre isso, e talvez nunca seja.
E por que eu estou falando sobre isso?
Estou falando sobre isso porque tenho recebido alguns e-mails de jornalistas perguntando se não quero transformar isso em propaganda.
Não, eu não quero, eu nunca quis.
Não quero ficar testando produtos e discorrendo sobre eles.
Já tem muita gente que faz isso e faz bem.
Eu nunca tive essa intenção.
Eu só sou uma maluca que escreve.
E tem maluco que gosta, então, continuarei desta forma.
Enfim, do latim: vamos mudar de assunto....
Eu estou na mesma vidinha de curso e ballet, como vocês bem sabem.
Fim de semana´passado eu e Pinguinlino fomos ao boliche com a minha irmã e meu cunhado na sexta feira.
Foi deveras divertido.
Eu não estou podendo beber, porque Pinguim está com problemas junto ao Detran e está temporariamente sem carta.
Então, eu estou de chofer do Beto.
Sendo assim, Beto este pândego, está aproveitando para beber e se divertir a valer enquanto eu me mantenho sóbria e motorizada.
Se eu acho uma afronta?
Eu super acho uma afronta, mas minha vingança será malígna, uma vez que resolvido o dilema da carta, eu nunca mais vou dirigir na minha vida!
Rá!
Mentira.
Eu vou dirigir, porque eu sou independente e rueira, então eu sei que terei que dirigir, mas eu nunca mais vou dirigir na companhia de Beto.
Se ele estiver comigo ele vai dirigir.
E se ele quiser beber, bom, daí vamos de táxi, porque eu gosto de beber com Pinguinlino e falar merda.
Não que eu precise de álcool pra falar merda, porque como sabemos, eu super falo merda mesmo estando sóbria.
Bom, sei que no sábado nós acordamos e ficamos naquelas de " vamos fazer o quê"...
Fomos então até o MASP, depois almoçamosno América, fomos ao shopping comprar uns brigadeiros na brigaderia e depois fomos na casa do ex marido da minha irmã visitar o bebê dele e da Adri, esposa dele.
Tem gente que acha estranho eu ser amiga do ex marido da minha irmã, mas gente, ele sempre foi meu amigo, durante anos, um amado, e não haveria um só motivo no mundo que me faria não amá-lo mais só pelo fato deles não serem mais casados.
Inclusive isso faz anos luz, eu fui ao casamento dele com a Adri, ele foi no meu com o ex, enfim, nós somos amigos e Adri é minha amiga também.
Sei que amaram o Beto.
Ok, contem-me uma novidade.
Não há como conhecer o Beto e não gostar dele.
Ele é tipo uma unanimidade!
O Marcão do palmeiras está para o Brasil assim como o Beto está para as pessoas que o conhecem pessoalmente.
O que eu posso fazer se o Beto tem carisma?
Beto samba na cara da sociedade.
Eu sei. temos que invejá-lo.
Eu não sou unanimidade, muitos me detestam, mas Beto é.
Sei que lá chegando eu fiquei brincando com Arthur o nenê delícia e pasmem: dei banho!!
Praticamente sozinha.
Sou muito astuta.
Muito preparada para a maternidade!!!
Rá!
Foi uma noite delicia, batemos papo, falamos bem e mal do mundo, comemos pizza, comemos brigadeiro e depois eu e Beto fomos ao cinema na sessão da meia noite assistir ao filme Mama.
Todo um dia agitado!!!
Somos muito versáteis....
Domingo aquela pasmaceira de almoço na casa de papito com família reunida, o tradicional encontro dominical, que graças a Deus Beto super topa, e ainda se diverte ( ou disfarça bem, grande ator), e fomos pra casa de Beto.
Ficamos vendo filme, Beto fez hamburgueres caseiros para mim, como só ele sabe fazer, os hamburgeueres secretos e maravilhosos de Alberto!!
O domingo terminou e eu vim dormir em casa.
Daí toda a rotina semanal né?
Ballet, estudos, etapa de entrevistas e blá blá blá wiskas sachê.
Beto vem dormir aqui pelo menos uma vez na semana, porque é muita saudades né?
E parece bobagem, mas aquele 1,90 fazem falta ao meu lado na cama. Sem ele a cama fica vazia. E fria.
Porque Beto apesar de ser Pinguim é quente.
Não maliciem, estou me referindo a temperatura, embora ele seja quente mesmo.
Rá. Muita perversão!
Na sexta feira fomos pra Ribeirão logo cedo, tipo meio dia. Fomos passar o fim de semana na casa de minha sogra.
Ou minha mãe 2, porque ela em nada se assemelha a uma sogra, embora ela o seja, por ser mãe de Beto.
Adoro minha mãe 2.
De todo meu coração.Eu para variar, fui dirigindo.
Optei por ir em meu automóvel, embora o automóvel de Beto estivesse à disposição e tenha um motor e muitos cavalos, ao contrário do meu, que possui pôneis e motor de espremedor de frutas.
Rá. Tadeeeenho do picanto!!!
Enfim, fui no meu carro para poder fumar tranquilamente, porque embora Beto permita que eu fume no carro dele, fico com a consciência pesada....
Paramos para almoçar na estrada, fomos batendo papo e ouvindo músicas diversas...
Eu e Beto adoramos conversar.
Às vezes eu fico quieta, porque fico achando que Beto deve estar cansado de ter alguém que fala tanto quanto eu, já que ele é mais quietão, mas ele puxa assunto, de onde concluo que comigo ele adora falar e falar e falar sobre assuntos randômicos e infinitos.
Ou isso tudo faz parte de um plano investigativo, para verificar meu grau de loucura e ter certeza se ele vai quere um dia procriar com alguém como eu...
Não sei. Não tenho certeza sobre isso.
Mas vamos supor, que não, que apenas goste da minha companhia e de falar comigo... melhor assim...
Chegamos, ficamos vendo filmes, depois saímos para comer fora com a mammy 2 e televisão.
Eu adoro ir pra Ribeirão, embora o tempo seco resseque meu nariz e eu sofra.
Eu adoro porque é a casa onde Beto cresceu, me sinto bem lá.
Não sei explicar. tem uma energia boa.
E quando eu vou fumar posso ficar molhando meus pés na piscina.
E sempre tem cerveja gelada no freezer.
Sempre.
E eu me sinto a vontade.
No sábado acordamos tarde, tava um tempinho bem xexelento para ser sincera, almoçamos uma comida delícia que Marbi fez ( Marbi é a mãe de Beto, minha mammy 2), tomamos vinho e ficamos batendo papo.
Eu e Beto dormimos a tarde, e quando acordamos Beto quis testar sua receita experimental de Brigadeiro de Leite Ninho, que meu pai amado, o que foi aquilo!!!
Muito sabor.
E como não idolatrar alguém que prepara brigadeiro de leite ninho?
A noite rumamos para o Ponto Chic para comermos o Bauru. Beto nunca tinha comido e amou.
Ficamos conversando enquanto nos deliciávamos com aquela mistura de queijos...
E ficamos rindo do tomate.
Porque tudo atualmente é a porra do tomate.
Beto comentou que achou que ele economizaram nas rodelas de tomate dos nossos sanduíches!
hahahahaha, Beto é maluco. Ele só disfarça, mas no fundo é.
Voltamos pra casa, vimos filme de terror na TV e dormimos.
Domingão, almoço delícia, shopping depois e televisão...
Hoje fomos resolver a carta de Beto mas ainda levará uns dias....
Voltamos pra São Paulo e fui pro curso.
E agora eu tô aqui escrevendo minha vidinha pra vocês.
Não sei se é legal, não sei se é interessante, não sei se vão comentar, se vão gostar, se vão achar babaca ou não, mas a verdade é que é isso que eu sei fazer.
Sei contar estórias como conto pessoalmente.
Quem me conhece sabe. É assim que eu falo.
Tirando o fato de que no blog eu não derrubo coisas, porque vocês não estão me vendo gesticular.
Até porque eu estou com as mãos ocupadas, escrevendo.
Do contrário eu estaria gesticulando e falando alto, com essa voz macia e aveludada que Deus meu deu...
É isso putada.
Estou feliz e é o que eu sei fazer!
Quem quiser comentar, comente, não quiser também não comenta.
Viva a democracia.
Mas não deixem de ler né?
talvez eu desenvolva uma ferramenta de curtir igual ao facebook...
Pros preguiçosos, sabe?
É... uma boa ideia...
Boa semana pra vocês...
super beijo





terça-feira, 2 de abril de 2013

Criança.

Outro dia vi no facebook, a definição de avô, feita por uma menina de sei lá, uns 8 anos.
E eu achei incrível a simplicidade com que a menina escreveu. Achei incrível porque mesmo simples era de uma veracidade e de uma delicadeza absurdas.
E fiquei pensando nos meus avós.
E deu saudades.
Porque eu sempre fui doida pelos meus avós.
Dona Lidia e Seu Luciano foram as pessoas mais deliciosas do planeta.
E eu fui criança.
Não essas crianças de hoje em dia.
Eu fui criança mesmo.
Criança dopé sujo, criança que comia bolo quente, que descascava mexerica do pé, que ficava sentada na mureta da casa de praia contando os carros que passavam pelas cores e competindo com meu avô.
Fui criança rica em diversão, em pureza.
Fui criança rica em ser criança.
Fui criança de escolher sorvete de garrafa. Daqueles de groselha. Alguém ainda se lembra de sorvete de garrafa, de barraquinha?
Fui criança de suco de plástico em forma de dinossauro, aviãozinho, urso polar.
Fui criança de almanaque da Mônica, criança de chocolate surpresa.
Criança de bolo quente com calda que escorria pela boca e minha avó vinha limpar a lambança com guardanapo.
Fui criança de álbum de figurinhas.
Tá, tudo bem, até hoje coleciono os da Copa.
Fui criança de bonecas, panelinhas, barbies, nenês gigantes...
Fui criança de pega pega, esconde, queimada e taco.
Fui criança de patins de tênis e depois fui criança de patins tardicional.
Fui criança de acreditar em papai noel, em acreditar em coelho da páscoa, em acreditar em fada dos dentes.
Fui criança de banho de mangueira, de fotos tiradas naqueles carrinhos em forma de patos na praia, que a gente tinha que colocar no olho pra ver, sabe qual? Um mini binóculo?
Pois é.
Fui criança de foto em mini binóculo.
Fui criança de milho verde na espiga, e não no pratinho.
Fui criança de jogo de varetinhas.
Fui criança de livros de colorir, de canetinhas, de lápis de cor.
Fui criança de ir ao teatro e quando na praia, aos parques que por lá se instalavam e faziam sangrar o nariz no carrinho bate bate.
Fui criança de pipoca doce, criança de brigadeiro de colher, ainda quente e maçã do amor.
Fui criança de ter animais, de ver pouca televisão e brincar mais.
Fui criança de ir deitar ainda suja de tão cansada.
Fui criaça de levar um carrinho de feira igual ao da minha avó, e colocar uns alimentos para que eu carregasse.
Fui criança de armar arapuca pra passarinhos.
Fui criança de ganhar pintinhos em feiras de animais e depois fui criança de vê-los morrer, tão frágeis.
Fui criança de um deles ter vingado e eu poder criá-lo na casa da minha avó, e ele virou um frangão, maior lindo.
Fui criança de fazer castelinhos na areia.
Fui criança de recolher conchinhas na praia.
Fui criança de não poder entrar na piscina após o almoço porque ia dar congestão.
Rá.
Fui criança de pintar com guache, de fazer bola de meia, de brincar de gato mia.
Fui criança de sentar no colo do papai noel nos shoppings.
De ver estrela e acgar que era ele, no dia de natal.
Fui criança de dormir com naninhas.
Fui criança de ouvir estórias até dormir.
Fui criança de comer goiaba sem lavar.
Fui criança de levar lancheira pra escola e as bisnaguinhas ficarem meio rosadas porque a groselha da garrafinha vazava, ás vezes.
Fui criança de participar de gincanas em hotéis.
Fui criança de andar de bodinho nas cidades do interior.
Fui criança de ir ao circo, de ver macacos, elefantes e achar a maior graça neles.
Fui criança de morrer de rir com palhaços.
Fui criança de depilar as pernas do meu avô.
Fui criança de colecionar meu querido pônei.
Fui criança de andar de bicicleta e me esborrachar no chão.
Fui criança de me fantasiar no carnaval e jogar bixiguinhas de água.
Fui criança de ouvir estórias de terror na praia, com todos os primos reunidos.
Fui criança de molhar o pão com manteiga no toddy.
Fui criança de procurar os ovos de páscoa mesmo morando em apartamento.
Fui criança de ir pra Disney e me encantar achando que os bichos eram de verdade.
Fui criança de fazer excursões na escola.
Fui criança de jogar peteca, peão e bolinha de gude.
Fui criança de me lambuzar com um docinho vermelho em forma de chupeta.
Fui criança de comer zilhões de dadinhos enquanto assistia Glub Glub.
Fui criança de ter cachorro, gato, hamster, papagaio.
Fui criança de tomar leite da vaca, recém tirado.
Fui criança de brincar na terra.
Fui criança de comer tatu bola, caçar minhoca, fazer bolinhos de terra molhada e brincar de comércio.
Fui criança de experimentar fazer uma receita de bolo e só pedir ajuda quando fosse colocar no forno.
Fui criança de brincar de corre cotia.
Fui criança de gargalhar até a barriga doer.
Fui criança de brincar de casinha como quase todas as meninas e ter filhinhos, e ter marido.
Fui criança de verdade. Criança sem malícia, criança sem tecnologia, criança sem querer namorar, sem querer passar batom, sem querer botar peito.
Fui criança antiga.
Criança delícia.
Criança que se sabe criança e não interfere na vida dos pais.
Criança cujo pediatra não coloca regras alimentares absurdas, que todo os adultos de antigamente faziam e tão aí, todos vivos.
Fui criança rica em felicidade.
Fui criança de pais bacanas, avós doces e irmã carinhosa.
Fui criança de valores, criança que gostava de ser criança.
E isso eu mantenho.
Mantenho o brilho no olhar e faço as coisas com gosto.
Fui criança livre, criança que acredita em mágica.
Criança que acredita que o mundo é um lugar bom.
Criança que ficou adulta, e que estando adulta, ainda ouve muito a criança que mora em mim.
Porque a Bruna criança não morreu.
Eu só sei quando entra uma e quando deve entrar a outra.
E estando adulta, a criança que mora em mim sonha com o dia que tendo uma criança, essa criança possa ser tão feliz quanto eu fui...