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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Despedidas, amor, cerimonia...

Sempre. Sempre atrasada.  A vida anda maluca.

Mil atividades para tentar manter uma rotina de exercícios que dê o mínimo de dignidade a bunda de uma jovem de quase 31 anos.

Trabalhando, correndo de um lado pro outro, atendendo ao telefone, fechando operações, gargalhando,  namorando meu Pinguim, planejando aniversário de namoro, comemorando despedidas de solteira.

E por falar em despedidas de solteira, fomos ao Rio.

Sim, dileta audiência.

E não somente decidiram ir ao Rio como decidiram se hospedar num hostel Boutique.

Eu, que achei que fosse morrer sem entrar num Hostel.

Eu que achei que minha cota Milhas da Funai estava completa com os acampamentos da infância me vi chegando ao Rio para encontrar minhas amigas, numa sexta feira de calorzinho ameno, no tal Hostel.

E chegando lá, como tinha optado por ficar numa suíte com a Bú, deixei minhas coisas e fui encontrar as meninas no bistrô embaixo do Hostel.

E tava rolando vinho rose, risadas, felicidade e assuntos dos mais variados.

Após me deliciar com uma salada que incluía queijo de cabra, e roubar garfadas do picadinho da Gi, elas resolveram ir numa festa.

Eu esta destruída.

Destruída do verbo não tinha condições de nada além de tomar um banho e colocar meu pijama.

Elas foram.

Quando eu estava rumando para o quarto, no corredor, percebi que tinham vários quartos com as portas abertas e onde estranhos faziam festas, e interagiam. Inclusive saiu um braço de um destes quartos e tentou me puxar para a tal festa sórdida.

No quarto da frente adolescentes que diziam estar numa despedida de solteira e usavam adereços de capeta na cabeça tomavam uma mamadeira de pinga. Roguei aos céus para que elas fossem a alguma festa sórdida ou fossem encher a cara em algum buraco sórdido da cidade maravilhosa para que eu pudesse concretizar meus planos de dormir.

Antes elas encherem a cara de pinga do que eu sair do meu quarto com uma fúria tamanha e encher a cara delas de porrada.

Evidentemente minhas amigas reclamaram de minha ausência no evento, mas fiz o que planejei:  Rumei para o quarto, tomei banho , me surpreendendo positivamente com o chuveiro e deitei para dormir.

Bu ligou quase de manhã para que eu abrisse a porta do quarto.

De manhã, acordei e desci para tomar café da manhã.

Ah... que saudades dois cafés da manhã em hostel...

Umas mesas comunitárias como num refeitório de colégio americano.

Pois não tive dúvidas.

Peguei meu suco, meu pãozinho e me sentei numa mesa na varanda, sozinha, ansiando por tranquilidade.

Logicamente sentou-se ao meu lado um ser sem luz, que ao pedir licença já começou seu discurso de “ venho para hostel para fazer amizades”.

Eu, super bem humorada apenas me dei ao desfrute de responder:  Nunca vim para um hostel, e certamente não vim para fazer amizades.

Mas vocês pensam que ele desistiu, dileta audiência?

Não... Brasileiro, que não desistia nunca, continuou seu monólogo sobre as benesses de se hospedar num hostel, emendando cada final de frase com um “ Bah”, o que deixou claro tratar-se de um gaúcho. Chato pra caralho, porém gaúcho.

Fui para a praia, e fiquei lendo no solzinho, esperando as meninas acordarem.

As meninas chegaram, rimos, tomamos sol, Deus nos presenteou com um sol forte e um dia azul....

Tomei mate, jogamos conversa fora e comemos delícias árabes na praia.

Somos diferentes uma das outras mas nos amamos.

No fim do dia, resolvemos ir a Mureta da Urca pra tomar Chopp e ver o por do sol.

Não logramos êxito, pois estava uma muvuca do cão e acabamos no Belmonte tomando chopp e comendo pastel.

Depois resolvemos voltar pro Leblon e tomar sorvete .

Assistimos a novela, na sala do hostel.

Vejam vocês.

Assistimos novela.

No fim das contas, rolou uma festa particular nossa na varanda do hostel,” com vodca ou água de coco, pra mim tanto faz”, e ficamos todas lá fora, bebendo, rindo, falando bem e mal do mundo, quase uma terapia coletiva.

Rimos da barriga doer.

Sério.

Falamos do passado, falamos do presente, relembramos situações, falamos de nós, falamos dos outros e foi uma noite auspiciosa.

O ponto alto da noite foi tentar desviar dos ovos que a vizinha do hostel ameaçou jogar na gente.

Uma grosseria, eu achei.

O recepcionista veio pedir pra gente “ abaixar o volume” da voz, a pedido da vizinha dos ovos.

Ju perguntou onde ficaria o botão do volume ao que eu respondi: Deve ficar no cú.

Fina como só eu sei ser.

Domingo amanheceu um tempo xexelento, estávamos de ressaca e fomos almoçar no Gula Gula.

E assim terminou a viagem da “ Mi quase casada”.

Daí cheguei no domingo e Beto foi me buscar no aeroporto. Beto tinha ido almoçar com a minha família, que no caso tbm é uma família dele né?

Não sei. Eu penso assim.

Depois ficamos namorandinho, comemos pizza, matamos a saudades e eu dormi na casa dele.

Daí a semana passou voando.

E na sexta feira fomos comer pizza com meus pais e meus tios, e minha prima Alessandra.

E tomamos chopp, e demos risadas e foi gostoso.

E chegou o sábado nublado. Dia do casamento da Mi e do Bruno.

Fui ao salão fazer um cabelo babyliss com emoção.

Em mesma me maquiei.

Fomos almoçar no shopping Vila Olimpia e depois nos arrumamos pro casório.

E o casório foi na casa da mãe da Mi. Casa esta que abrigou milhares de churrascos e festas nossas.

E estava tudo lindo e impecável.

Uma decoração divina, um clima de amor no ar, nossos amigos mais queridos, a cerimônia mais fofa do mundo com os votos mais legais!

E ficamos lá bebericando champa da boa, comendo comidinhas delícia, gargalhando entre amigos, brindando ao amor.

Dançamos, rimos, mentalizamos coisas boas, nos divertimos a valer, batemos um papão como diz a Mari.

Gumon não estava bebendo e estranhei. Gumon está grávida!!!

Festa!!!

Adoro bebês de amigas.

Marisa e Gon deixaram seu bebê Pietro de apenas 22 dias em casa para terem conosco, mas nos tranquilizaram alegando que deixaram o dinheiro para a pizza bem como o telefone da pizzaria.

Achei digno.

Ficamos na festa até quase uma da manhã. A festa começou as 17 hs.

Foi tão divertido que eu nunca queria que acabasse, mas o cansaço tomou conta.

E daí fomos pra casa descansar!

Domingo acordamos, fomos almoçar com a família no Bananeira.

Otávio está cada dia maior, está inclusive dando chutes. Otávio está comprido e gordinho.

Tão amado meu Tato!!!

Depois dormimos a tarde e resolvemos ir ao cinema assistir “ Invocando o mal”.

Rebocamos Amanda conosco.

Jantamos no shopping.

O que eu posso dizer sobre o filme?

Dá um medo filho da puta. Fim.

É baseado em fatos reais.

Saímos do cinema tensos.

Sim, rolou uma tensão.

E o que mais?

Semana começou com a notícia de que meu tio teve um AVC e está internado. Fomos ao hospital, entrei na IUTI e por incrível que pareça meu italianão está lúcido e até falei com ele em italiano.

Vamos aguardar a sua recuperação, tio querido!!!

Do mais, Otávio já tem tantas coisas que outro dia eu estava procurando no meio do enxoval o carro para quando ele fará 18 anos.

O quarto do Otávio é de navios.

Tudo tem navio, barcos e animais marinhos.

Boatos de que Tato tem um polvo.

Não sei, a mim pareceu um polvo.

Do mais, estamos felizes, Beto e eu, compramos passagem e reservamos o hotel do nosso aniversário de namoro, que não poderia ser em outro lugar que não no Rio...

Onde nos conhecemos, dois anos atrás.

E hoje olhando lá praquele réveillon, eu tenho certeza de que embora tenham acontecido alguns tropeços, foi o melhor ano novo da minha vida.

Porque né?

Ele me trouxe o Beto, por mais que eu não enxergasse isso na época, embora eu tivesse no meu coração a certeza de que ele era diferente...

Enfim... faremos um ano.

Sem muitas novidades por enquanto, embora já tenhamos a viagem do carnaval fechada!

Rá. Somos astutos demais.

É isso pessoal.

Comentem de vez em quando para eu saber que vcs me adoram!!

Rá.

beijos

 

4 comentários:

Keyla disse...

Rá... Adoro seus posts!!!

Sabrina disse...

Escreva mais!! Adoro seus relatos! Bjs

Sabrina disse...

Escreva mais!! Adoro seus relatos! Bjs

Paola disse...

Fazia tempo que eu nao entrava aqui.
Morro de rir sempre.